Sejam bem vindos!!!!!

Criamos este blog para que as mulheres tenham maiores informações sobre a contracepção de emergência. Neste espaço também poderão ser retiradas todas as dúvidas sobre este método contraceptivo.



O que é a pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte nada mais é que um comprimido de hormônio sintético (levonorgestrel) que uma vez que presente em grande quantidade no organismo, causa várias alterações tanto no amadurecimento dos óvulos, quanto na parede intra-uterina, fazendo com que o ambiente não seja favorável à um embrião.

Pílula do dia seguinte: É indicada para que caso?

A pílula do dia seguinte é indicada para a contracepção de emergência. Deve ser tomada dentro de 72 horas (3 dias) após a relação sexual desprotegida.
Indicado principalmente para:
- quando um método contraceptivo possa ter falhado;

- em casos de estupro;
- coito interrompido.


Contra indicações

A pílula não deve ser administrada em pacientes com gravidez confirmada. O produto será ineficaz a pacientes que já estejam grávidas, mesmo sem a sua confirmação.
Em casos de doenças hepáticas e da vesícula biliar, icterícia gravídica, carcinoma do ovário, do útero ou das mamas e sangramento vaginal anormal de causa não diagnosticada, a pílula deve ser administrada após consideração cautelosa da relação risco-benefício.

Reações adversas a pílula

Náusea (afeta cerca de 25% das pacientes).
Vômitos (afeta cerca de 5% das pacientes).
Atenção: se o vômito ocorrer até 2 horas após a administração da pílula a dose deverá ser repetida.
Podem ocorrer pequenos sangramentos uterinos irregulares. Espera-se que a menstruação ocorra no período certo, ou mais cedo. Se houver atraso, deve-se considerar a possibilidade de gravidez.
Com menor ocorrência também podem ocorrer tontura, cefaléia, sensibilidade das mamas e retenção de líquido. Essas reações são passageiras e devem durar no máximo 24 horas. Se persistirem, procure um médico.

Interações medicamentosas

Algumas drogas aceleram o metabolismo de contraceptivos orais quando utilizados simultaneamente.
A fenitoína, os barbitúricos, a rifampicina, a ampicilina, a fenilbutazona, a griseofulvina e alguns outros antibióticos diminuem a eficácia contraceptiva da pílula.

Advertências e superdosagem

O índice de falha da pílula está baseado no uso de uma única vez. Se for utilizado em mais que uma ocasião, o índice de falha acumulativo será mais elevado. A pílula somente é recomendada para as situações de emergência descritas acima.
Não é para ser usada como contraceptivo rotineiro.
Lembre-se: Se costuma fazer uso corriqueiro da contracepção de emergência, procure trocar pelo contraceptivo rotineiro, desde que com orientação médica.


Como utilizar a pílula?

Deve-se tomar 1 comprimido após a relação sexual desprotegida ou acidente contraceptivo, o mais rápido possível, dentro de no máximo 72 horas. O segundo comprimido deve ser tomado 12 horas após a primeira dose. O tratamento não deve ser tardio, visto que sua efetividade declina com o decorrer do tempo. Pode ser utilizada independentemente do ciclo menstrual.

A pílula é abortiva?

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 10 milhões de mulheres estão sujeitas à gravidez indesejada, seja pelo uso inadequado de métodos contraceptivos ou por dificuldade de acesso a eles.

Estima-se ainda em 1 milhão a 1,2 milhão o número de abortos provocados por gravidez não desejada. Isso representa a quinta causa de internação de mulheres na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Muito se discute a respeito da pílula ser um método abortivo. Dependendo do ponto de vista, ela realmente é. Ela é um agente ‘anti-implantação’, isto é, impede que um possível ovo fertilizado (que é um embrião humano), agora no estágio de blástula de seu desenvolvimento (cinco a seis dias depois da fertilização) seja implantado na parede uterina (endométrio) por um processo de alteração da própria parede. O resultado final será assim a expulsão e a perda desse embrião.

De acordo com a Aché, fabricante de uma pílula do dia seguinte, só será considerado gravidez quando o embrião estiver fixado no útero, e uma vez que isso não acontece com o uso da pílula, ela não é um método abortivo.

Há controvérsias a respeito do assunto, cabe a cada um decidir se a não implantação do embrião no útero é um aborto, ou não.

Fatores que levam à prática do aborto.

Fatores que levam à prática do aborto.

Seu ciclo menstrual...

O ciclo menstrual dura aproximadamente 28 dias, e é contado a partir do primeiro dia da menstruação até a menstruação seguinte.

A menstruação ocorre quando um óvulo não encontra com o espermatozóide ou quando fecundado, não consegue se fixar na camada que reveste o útero (endométrio). O óvulo então se dissolve e é eliminado juntamente com o endométrio na forma de menstruação.

Todo esse ciclo é regulado por hormônios. Tudo começa quando o hipotálamo (fica no cérebro) passa a produzir um hormônio chamado liberador da gonadotropina. Esse hormônio age na hipófise fazendo com que ela passe a produzir outro hormônio, o folículo estimulante (FSH).

O FSH é o hormônio que vai até os ovários através da corrente sanguínea, e ali faz com que alguns óvulos comecem a amadurecer. Ele também estimula os ovários a produzir estrogênio.
O estrogênio ajuda no amadurecimento dos óvulos e faz com que o endométrio engrosse para receber um embrião.

O nível de estrogênio vai aumentando e o FSH diminui. A hipófise então registra o aumento de estrogênio e entende que os óvulos já estão amadurecendo. Ela então libera o hormônio luteinizante (LH).

O LH é o hormônio que faz com que um óvulo saia do seu folículo e seja finalmente liberado do ovário. Ele então caminha em direção às trompas de falópio onde deve ocorrer a fecundação.

O folículo de onde o óvulo saiu se transforma em corpo lúteo, um aglomerado de células que roduz progesterona. A progesterona também ajuda a "engrossar" o endométrio.

A hipófise pára de produzir FSH para que não haja amadurecimento de outro óvulo.

- fertilização - o óvulo fertiliza o óvulo na tuba uterina e vai descendo até chegar ao útero. O zigoto (óvulo + útero) já com aproximadamente 150 células, fixa-se no endométrio.
O nível de progesterona continua alto.
A partir daí, começa a formação de um embrião.

- não houve fertilização - o óvulo começa a se desintegrar e o corpo lúteo diminui.
O corpo percebe que não houve fertilização e os níveis de estrogênio e progesterona caem.
O endométrio passa a produzir prostaglandina o que aumenta o fluxo de sangue e faz com que ele se rompa.
O útero então expulsa o endométrio com contrações (cólicas). O óvulo é eliminado junto. O ciclo menstrual recomeça.


domingo, 15 de março de 2009

Pílula do dia seguinte

http://www.youtube.com/watch?v=9HJj5WSe1aE